Médicos de Ipanguaçu denunciam ao Sinmed salários em atraso e possíveis irregularidades contratuais

13/11/2024

Médicos de Ipanguaçu denunciam ao Sinmed salários em atraso e possíveis irregularidades contratuais

13/11/2024

Médicos de Ipanguaçu denunciam ao Sinmed salários em atraso e possíveis irregularidades contratuais

O Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN) convocou uma assembleia online com os médicos de Ipanguaçu, na tarde desta quarta-feira (13), para tratar sobre os atrasos salariais que vem ocorrendo no município.

O contrato de prestação de serviços desses profissionais é intermediado por uma empresa que, até o mês de setembro, vinha realizando os pagamentos de forma regular, até o 15º dia do mês subsequente. No entanto, a partir de setembro, os pagamentos foram suspensos, gerando grande preocupação entre os médicos da cidade.

De acordo com informações repassadas pela categoria, a empresa responsável pelo pagamento já não possui contrato com a Prefeitura de Ipanguaçu, o que aumenta o risco de um calote generalizado, afetando não só os médicos, mas também outras categorias que tinham contratos com a mesma empresa, como a área de educação.

Durante a assembleia, ficou decidido que os médicos deverão buscar documentos que possam comprovar a existência de contratos entre a Prefeitura e a empresa prestadora de serviços, ou entre os próprios médicos e a empresa, e o setor jurídico do Sinmed realizará uma análise destes documentos.

“O sindicato analisa que a relação entre a Prefeitura e a empresa, assim como entre a empresa e os médicos, é extremamente frágil do ponto de vista de terceirização e, na verdade, é uma relação trabalhista, que significa que a empresa deve responder pelos direitos dos profissionais de saúde”, afirmou o presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira.

Além do pagamento dos salários de setembro e outubro, o Sindicato exigirá que todos os direitos trabalhistas dos médicos sejam respeitados e pagos.

Em paralelo, o sindicato planeja tomar outras medidas, como solicitar uma audiência com o Ministério Público e a Justiça do Trabalho para tratar da questão, além de buscar apoio do Sindicato da Educação, visando uma ação conjunta entre as categorias. Uma nova assembleia foi agendada para o dia 15 de novembro, às 10 horas, de forma online, para discutir os próximos passos da mobilização e os desdobramentos da situação.

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