Com um salário-base de R$ 1.250 para 20 horas, valor inferior ao salário mínimo, a prefeitura de São Gonçalo do Amarante, cidade da grande Natal no Rio Grande do Norte, não consegue contratar especialistas para ambulatório.
O Programa de Saúde da Família, que tem 36 equipes, consegue contratar médicos de 40 horas graças a uma gratificação superior a 5 vezes o salário.
O Sindicato iniciou as negociações com a Secretária de Saúde, Renata Freire do Nascimento, que reconheceu o problema e se comprometeu a, junto com o sindicato, trabalhar numa alteração do PCCV que valorize o salário-base e crie uma gratificação de especialista. Dos mais de 50 médicos de São Gonçalo, apenas sete são concursados.