Nove ambulâncias aguardam na porta do pronto-socorro do Hospital Walfredo Gurgel, algumas não podem voltar às suas bases, porque suas macas estão presas com pacientes sem leitos de internamento disponível, espalhadas pelos corredores e mesmo chão do Walfredo Gurgel, o maior hospital de trauma do Estado.
Os atendimentos de trauma e principalmente de acidentes de moto superlotam o hospital. Os de moto são a grande maioria. Há falta de alguns antibióticos nas UTI’s, falta de profissionais no Centro de Queimados, escalas complementadas em grande quantidade por terceirizados em quase todos os setores.
O Walfredo Gurgel necessita urgente de concurso para recuperar seu quadro funcional. A deterioração da estrutura física é visível. O hospital precisa de muitas obras, que estão prometidas para o próximo ano. No setor de pediatria, médicos terceirizados receberam o último pagamento referente ao mês de junho.
Há insatisfação e uma promessa de pagamento de julho e agosto até final de dezembro. Se não for pago, há risco de suspensão de atendimento. O maior hospital do Estado, único garantidor do atendimento de todas as emergências seja do sistema público ou privado, reclama atenção do poder público.