14/07/2023
14/07/2023
A PEC da Reforma Tributária, aprovada na última sexta-feira (7), que propõe a mudança do regime vigente da tributação sobre o consumo, aponta um impacto significativo nos custos da carga tributária de algumas profissões regulamentadas, inviabilizando a prestação de serviço.
Para a categoria médica, essa mudança representaria uma alíquota três vezes maior do que a atual, colocando os profissionais em uma situação preocupante.
A pauta mobilizou as Entidades Médicas que juntas conquistaram condições especiais para os médicos, garantindo-lhes um regime tributário diferenciado. O presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN), Geraldo Ferreira, explica que hoje os médicos pagam em torno 8,5% em impostos e na reforma alcançaria entre 25% e 30%.
“Graças ao trabalho das Entidades Médicas, Sindicatos e Frente Parlamentar da Medicina, os médicos entraram no regime especial, que prevê desconto de 60% em relação à alíquota padrão, que ficará para os profissionais liberais entre 25 e 30%. A nossa carga será em torno de 8,5 a 12%”, explicou.
Essa medida é uma resposta às necessidades específicas dessa categoria profissional, reconhecendo a importância do trabalho realizado pelos médicos e buscando incentivar a permanência e o crescimento da classe médica no país.
“Esta foi uma grande vitória dos médicos na Câmara que precisamos manter na votação do Senado”, ressaltou Geraldo Ferreira.