Novo “Mais Médicos” desvaloriza categoria e põe atenção primária à população em risco, apontam entidades

26/05/2023

Novo “Mais Médicos” desvaloriza categoria e põe atenção primária à população em risco, apontam entidades

26/05/2023

Novo “Mais Médicos” desvaloriza categoria e põe atenção primária à população em risco, apontam entidades

O governo federal anunciou a retomada do “Mais Médicos”, imediatamente, as entidades médicas se posicionaram contra o retorno do programa e destacaram os avanços que o “Médicos pelo Brasil” (programa anterior) trouxe.

Sindicatos, federação e outras entidades da categoria médica repudiaram a desvalorização que a Medicina de Saúde da Família (MSF) vem sofrendo por meio das diretrizes do “Mais Médicos”.

Em nota, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e Associação de Médicos pelo Brasil (AMPB), destacam que a seleção dos profissionais não prevê processo seletivo, dá muito mais pontos para quem (independente do tempo) já atuou no Mais Médicos do que pra quem possui vasta experiência em Atenção Primária à Saúde (APS) ou até mesmo do que pra quem tem Residência Médica em Medicina de Saúde da Família e Comunidade (MFC).

Segundo as entidades, o programa do governo federal é inadequado para resolver os problemas da atenção primária à saúde e coloca a qualidade do atendimento à população em risco, já que não vai exigir a revalidação do diploma dos profissionais estrangeiros.

Para a categoria, o programa “Médicos pelo Brasil” é melhor que o “Mais Médicos”, pois exigia o Exame Revalida como requisito para médicos estrangeiros atuarem do país, selecionava por meio de prova e contratava via CLT, adicional por interiorização e incentivo a qualificação para ampliar o número de profissionais com título na especialidade de Medicina da Família e Comunidade e garantir a qualidade no atendimento à população.

 

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