08/09/2022
08/09/2022
Ao contrário do que muitos pensam, a notícia da independência do Brasil, de Portugal, não foi comemorada em todas as províncias. Depois da proclamação, o Imperador Dom Pedro I teve grande trabalho para conter as várias revoltas que ocorreram, com o processo de independência. No momento em que declarou a independência do Brasil, os governos e tropas de algumas províncias foram levadas a expressar sua incondicional fidelidade ao governo Lusitano. Na Bahia, um violento conflito se desenrolou entre 07/09/1822 e 02/07/1823. Na região do Grão Pará a resistência contra o domínio imperial acabou deixando cerca de mil e trezentos mortos. A vitória do governo Brasileiro na Bahia foi de fundamental importância para a vitória em outros conflitos menores, que ocorreram no Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe e Ceará, que não conseguiram de fato ameaçar a ordem instituída. A guerra da independência do Brasil começou de fato, em 1821, com a expulsão das tropas Portuguesas de Pernambuco, sendo estendida até 1824 e formalmente encerrada em 1825, com a assinatura do tratado de amizade e aliança firmado entre Brasil e Portugal. Entre os principais conflitos desta guerra temos a batalha de Pirajá, considerada por vários autores como o mais importante conflito da guerra da independência, sendo travada nas áreas de Cabrito, Camoinas e Pirajá. A batalha começou em 08/11/1822 e terminou com a vitória do exército pacificador, nosso exército, no dia 02/07/1823. Entre outras batalhas, não menos importantes, temos: a Batalha do Genipapo, Batalha de Itaparica e Batalha de Cinco de Maio. Resumidamente, vemos que houve derramamento de sangue de patriotas que sonhavam com a liberdade do jugo de outras nações. Através do tempo, o Brasil nunca deixou de ser atacado por outras nações que tentaram, e ainda tentam, impor à nossa população o rigor das ditaduras comunistas, para solaparem as nossas liberdades e se apoderarem de nossas imensas riquezas. Apenas como referência a estas tentativas citarei a Intentona Comunista de 1935, por ter sido a mais forte em Natal. A Intentona Comunista foi um golpe contra o governo de Getúlio Vargas realizada entre os dias 23 e 27/11/1935, por militares, em nome da Aliança Nacional Libertadora, com apoio do Partido Comuista do Brasil, sob ordens diretas de Moscou, e da Internacional Socialista. Este conflito envolveu Recife, Rio de Janeiro e Natal. Curiosamente, em Natal, o Estado ficou por três dias comandado pelo Comitê Popular Revolucionário, sendo este o primeiro governo comunista a se instalar no Brasil. Os principais líderes desta Intentona foram: Agildo Barata e Luís Carlos Prestes, (ambos capitães do exército brasileiro); Olga Benário; Rodolfo Ghiold e Arthur Ernest. A luta hoje não é travada em batalhas campais, com canhões e outra armas, com muitos mortos de ambos os lados, mas tendo como norte as teorias do filósofo Italiano Antônio Gramsci, entremeada com o decálogo do Russo Lênin. A destruição da nossa cultura, dos nossos costumes, a semeadura da corrupção nos meios políticos, a disseminação das drogas, a criminalização das religiões com fechamento de templos e perseguição aos critãos, o desvirtuamento das crianças com a ideologia de gênero, os três poderes em conflitos supérfluos e permanentes, gerando insegurança jurídica com todos os seus malefícios, inclusive sobre a economia, entre outros, que tem como objetivo final a tomada do poder em todas as suas esferas, a instauração da ditadura comunista com todos os seus malefícios e, por fim, a escravidão geral. Estes objetivos estão postos claramente no programa de governo de alguns partidos. Não seja indiferente, lute também você por nossa liberdade. Vá às ruas, forme ou associem-se à correntes políticas que primam pela liberdade. Veja, é a sua vida e a dos seus descendentes que está em jogo.
Francisco das Chagas Bastos Filho – Presidente em exercício do Sinmed-RN
*Artigo publicado no Agora RN em 08/09/2022