Anestesistas do Walfredo Gurgel apresentam ao sindicato as difíceis condições de trabalho

13/09/2019

Anestesistas do Walfredo Gurgel apresentam ao sindicato as difíceis condições de trabalho

13/09/2019

Anestesistas do Walfredo Gurgel apresentam ao sindicato as difíceis condições de trabalho

 

Médicos anestesiologistas ligados a Secretaria Estadual de Saúde  (Sesap) que atuam no maior hospital de traumas do estado, o Hospital Walfredo Gurgel, denunciaram ao Sindicato dos Médicos do RN as difíceis condições de trabalho a qual estão submetidos.

Durante reunião com a especialidade, realizada ontem (12), no Sinmed, os profissionais afirmaram que há sobrecarga de trabalho e diferença salarial entre os médicos estatutários e os cooperados, mesmo exercendo a mesma atividade.

Atualmente, mais da metade dos médicos anestesiologistas do Walfredo Gurgel são contratados através de cooperativa.

De acordo com os médicos, a estrutura de trabalho é precária. Há uma sala no centro cirúrgico desativada e uma outra em condições precárias que mesmo assim é utilizada quando aparece situações de uma segunda urgência.

Além disso, os anestesistas questionam a sobrecarga de trabalho, uma vez que atendem a mais de 20 especialidades, entre elas neurocirurgia, ortopedia, cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia torácica, oftalmologia, otorrino, queimados endoscopia e radiologia. E participam das atividades de ensino, servindo como instrutores e preceptores dos alunos.

“Há uma sobrecarga de trabalho muito grande. O número de anestesistas no Walfredo Gurgel é insuficiente para a demanda do hospital”, afirma Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN

É comum, segundo os profissionais, que os anestesistas sejam acionados para o setor de tomografia, por exemplo, deixando descoberto o centro cirúrgico, devido à falta de profissionais na escala.

O sindicato encaminhou ofício para a direção do Hospital solicitando o aumento do número de plantonistas, redistribuição da carga horária, inclusive com horários destinados a ensino e a cobertura dos pacientes do CRO (Centro de Recuperação de Operados).

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