Sindicatos bloqueiam entradas da Assembleia Legislativa e votação é adiada para amanhã, 31 de janeiro

30/01/2018

Sindicatos bloqueiam entradas da Assembleia Legislativa e votação é adiada para amanhã, 31 de janeiro

30/01/2018

Sindicatos bloqueiam entradas da Assembleia Legislativa e votação é adiada para amanhã, 31 de janeiro

Sindicatos e servidores do estado se alojaram em frente a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (30) e interditaram todas as entradas, impedindo que os deputados tivessem acesso ao local da votação.

Pelo menos cinco matérias do pacote fiscal do governo, RN Urgente, seriam votadas hoje. Servidores se reuniram na praça Sete de Setembro em protesto durante toda a manhã. Por volta das 11h, a notícia era que a votação teria sido adiada, já que os deputados não conseguiram adentrar na Assembleia.

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) está na luta para garantir que os médicos não percam os direitos que já foram conquistados.  Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN avaliou a ação de hoje como positiva: “a movimentação foi positiva em todos os sentidos, cresce o número de sindicatos presentes, a mobilização é muito forte e há uma pressão muito intensa sobre os deputados”, disse.

“O momento é esse!” ressaltou Zita Campus, médica aposentada do estado, que fez um apelo: “ou vocês apoiam o nosso sindicato, ou amanhã não terá mais jeito, vão diminuir os nossos vencimentos e retirar os nossos direitos. A hora de lutar é agora e precisamos da participação de todos, pois esta batalha é nossa”. 

Ao final da manhã foi divulgada a nota oficial confirmando o adiantamento da votação, que ficou para amanhã (31). A mobilização dos servidores continua na próxima quarta-feira e o Sinmed RN convoca os médicos para que, amanhã, a partir das 9h, estejam presentes em frente à ALRN. “A pressão tem surtido resultados. Enquanto ficarmos nas redes sociais nos lastimando,  sem lutar, nós não teremos bons resultados. Peço para que os médicos parem de apenas discutirem nas redes sociais e participem ativamente onde a luta está sendo decidida, em frente à Assembleia Legislativa” completa Geraldo Ferreira.

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