Câncer de mama: sinais e prevenção

11/10/2017

Câncer de mama: sinais e prevenção

11/10/2017

Câncer de mama: sinais e prevenção

O outubro rosa visa chamar atenção da sociedade para a prevenção de um assunto delicado: o câncer de mama, que é o segundo tipo de câncer com maior incidência no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama ainda serão diagnosticados em todo o país em 2017.

Em todo o Rio Grande do Norte, 720 novos casos são registrados por ano, sendo 230 só em Natal, ainda de acordo com a última pesquisa realizada pelo INCA. Somente na Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, são registrados entre 5 e 10 novos casos por semana.  

O câncer de mama pode acometer mulheres em qualquer idade, mas se torna mais frequente a partir dos 50 anos. Por ser uma doença silenciosa, os sintomas se manifestam de forma discreta. A mastologista Teresa Cristina alerta sobre os principais sintomas: “o câncer de mama geralmente é indolor e pode surgir de várias formas: um nódulo mamário, uma inflamação na mama, uma descamação no mamilo, conhecida como doença de Paget e, em alguns casos, o problema só é revelado no ato da mamografia” disse.

É importante ficar alerta e fazer o autoexame, observando a existência de um nódulo ou alguma mudança na mama. Teresa Cristina ressalta que, além do autoexame, é necessário ir ao médico com frequência: “o câncer só é diagnosticado de duas formas: quando a mulher se toca e encontra o nódulo, ou quando ela vai ao médico. Como não existe causa e prevenção para a doença, é importante que o problema seja diagnosticado ainda no início para que haja uma maior chance de cura” completou.

Apesar de todas as campanhas de conscientização, a incidência continua aumentando no mundo inteiro. Por outro lado, a sobrevida também tem aumentado consideravelmente, resultado de cuidados e diagnósticos precoces. A mastologista Teresa Cristina deixa um apelo a todas as mulheres: “É importante disseminar por todos os lugares a necessidade da mulher fazer exames periódicos, tanto o autoexame, quanto o exame com o médico. Ressaltando que, todas nós, mulheres, estamos expostas a esse risco”.

Confira as dicas sobre o autoexame que o Sinmed RN preparou:

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