Presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira, participou hoje (15) da reunião de conciliação para cumprimento da pauta de reivindicações dos anestesiologistas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL. A reunião trouxe expectativa de conciliação entre as partes.

Nova rodada de negociação entre Sinmed RN, EBSERH e Ministério Público do Trabalho acontece amanhã, 16/2, 11h.

Série de reivindicações causou paralisação da categoria no último dia 4/2. A medida foi uma resposta a uma série de problemas, dentre eles: descontos ilegais dos adicionais de insalubridade, noturno e de periculosidade nos contracheques; ocorrências de assédio moral por parte da chefia local da empresa, como também, falta de condições e materiais de trabalho.

O próximo encontro entre as partes será no dia 29 de fevereiro, quando será realizada a conclusão do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Confira os graves problemas gerados pela empresa contra os médicos Anestesistas empregados:

1)A empresa ilegalmente está exigindo que o empregado imprima sua folha de ponto e entregue ao RH (responsabilidade da empresa – poder diretivo), sob pena, de sofrer sansões não previstas na CLT, como corte de adicional de insalubridade e adicional noturno.
2) A empresa cortou ilegalmente no contracheque de janeiro de 2016, o adicional de insalubridade e adicional noturno, mantendo somente o salário base, sem justificativa legal.
3) A empresa não está fornecendo os materiais básicos e adequados ao trabalho, colocando o empregado e a população em ambiente arriscado e inadequado ao desenvolvimento da atividade médica.
4) A empresa está assediando os médicos empregados através dos prepostos em cargos de chefia.
5) A empresa não realiza novas contratações necessárias de médicos e está exigindo serviços que ultrapassam a razoabilidade.
6) A empresa por falta de contratação de médicos está obrigando os médicos a abandonarem o setor que se encontram lotados, para realizar serviços eletivos em outros setores, gerando assim, riscos a responsabilidade médica com o setor de lotação e desassistência as emergências do setor.
7) A empresa está realizando mudanças na escala sem combinação prévia com os médicos empregados.
8) Os prepostos da empresa estão gerando diversos problemas administrativos em relação aos plantonistas de urgência e procedimentos eletivos.
9) A empresa necessita nomear um médico anestesista para chefiar/coordenar as atividades evitando assim diversos problemas administrativos já relatados.