13/06/2013
13/06/2013
As mudanças que ocorreram nas empresas em âmbito mundial afetaram significativamente as organizações de saúde. Clientes mais exigentes, novos padrões impostos pelo governo, presença mais intensa da mídia na divulgação de casos de omissão ou negligência dos hospitais, institutos médicos, clínicas e instituições equivalentes, faz com que haja uma busca em se assumir um posicionamento de melhores cuidados aos pacientes e ao público em geral (AZEVEDO et al, 2002). No Brasil, a administração da saúde pública sempre foi um grande desafio. Infraestrutura, gestão e solução de problemas passaram a ser de responsabilidade do governo a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, cabendo a população usufruir dos serviços gratuitamente. Gerir sistemas de saúde requer definição de políticas públicas por meio de visão abrangente em respeito aos fenômenos de troca por pacientes ou informações (BITTENCOURT; KLIEMANN NETO, 2009), e aos profissionais exigidas capacidade em atuar nos diferentes setores e em qualquer nível presentes no sistema, requerendo compreensão do processo de trabalho (MARQUES; PADILHA, 2004). Tais afirmações demonstram a importância de pessoas que ocupam funções estratégicas e sua importância dentro do ambiente organizacional moderno, ao desempenhar funções no desenvolvimento de equipes e desprender esforços para que seja possível alinhar os pensamentos e ações do capital humano de acordo com o direcionamento das estratégias da organização, em que a atitude das pessoas se transforme em competência coletiva ótima (LOCKS; SILVA NETO, 2011). A gestão deverá contemplar: a) infraestrutura; b) pessoas capacitadas; d) tipo do serviço prestado esperado pelos pacientes e e) saber integrar esses atributos de forma a liderar com sapiência.
Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Daniela Lange; OLIVEIRA, Zimmermann de Oliveira; ROCHA, Rudimar Antunes; PISTÓIA, Luiz Carlos. Gestão da Mudança na Saúde – A Acreditação Hospitalar. XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002.
BITTENCOURT, Otávio Neves da Silva; KLIEMANN NETO, Francisco José. Rede Social no Sistema de Saúde: um Estudo das Relações Inter organizacionais em Unidades de Serviços de HIV/AIDS. RAC, Curitiba, v. 13, Edição Especial, art. 6, p. 87-104, Junho 2009.
LOCKS, Rosilene; SILVA NETO, José Moreira da. Profissionalização dos Serviços Públicos: Abordagem em competências essenciais. XXXV Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro/RJ – 4 a 7 de setembro de 2011.
MARQUES, Cláudia M. Silva; PADILHA, Estela Maura. Contexto e perspectivas da formação do agente comunitário de saúde. Trab. educ. saúde. 2004, vol.2, n.2, pp. 345-352.