ENEM 2010: Mais de 450 delegados participam da abertura do evento

28/07/2010

ENEM 2010: Mais de 450 delegados participam da abertura do evento

28/07/2010

Ao abrir na manhã desta quarta feira, 28/07, o XII ENEM, no auditório da Associação Médica de Brasília, o coordenador de palestras e debates desta primeira etapa do encontro, Aloisio Tibiriçá Miranda, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, destacou o número de delegados inscritos, cerca de 450, informando ainda que os três temas que estão sendo discutidos no evento foram objeto de pré formatação em diversas instâncias das entidades promotoras, que são Associação Médica Brasileira, CFM e Federação Nacional dos Médicos.

Os presidentes das instituições representativas de classe que congregam os cerca de 330 mil médicos que exercem a profissão no Brasil, avaliaram para a imprensa local, em flashs, sua expectativa conjunta de que a plenária final, na sexta-feira, 30, apresente enriquecedoras e lúcidas conclusões do grupos presentes na capital do país, oriundos de todos os estados, com representativa possibilidade de ações concretas na soução e encaminhamento de assuntos que há décadas são objeto de atenção por parte da classe.

O presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, enfatizou que a edição deste ENEM oferece o encaminhamento de soluções concretas, mais bem planejadas, mais bem definidas, de tal maneira que tenhamos condições de soluções concretas, em termos de avanço e posições mais sólidas, que sejam positivas tanto para os médicos como para a população em geral. Os três temas, como a formação médica, o mercado de trabalho e remuneração, e as políticas de saúde e relação com a sociedade, são de grande relevância e interdependentes uns dos outros".

Os palestrantes da manhã do primeiro dia do ENEM, Aldemir Humberto Soares, da AMB, Roberto d’Avila, do CFM, e Maria do Patrocínio Tenório Nunes, da FENAM, apresentaram um quadro detalhado sobre os problemas relativos à formação da carreira médica, no que tange às universidades, à residência médica, ética profissional e necessidade de acompanhamento efetivo e participação das instituições no processo em pauta, uma vez que, como destacou o Roberto d’Avila, "estamos na fase da maturidade e as três entidades podem proceder agora a colheita, não cabendo mais disputas de poder, mas, sim, uma união em torno de questões frágeis como a abertura desenfreada de escolas médicas sem devida qualificação.

Maria do Patrocínio Nunes chamou a atenção sobre a carreira de docente na área médica, dizendo que não basta ser médico para ser docente, e cada vez mais é necessário que os profissionais dedicados à carreira docente se aperfeiçoem com didática e cursos específicos.

Após as palestras e antes da abertura de debates, Cid Carvalhaes falou sobre o posicionamento da FENAM, que defende o fechamento das escolas médicas que não atendem critérios necessários para a boa formação profissional, dizendo ainda que as seleções não podem se constituir de estímulo para currículos caça níqueis e privilégios ou perseguições.

 

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