A direção do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), contestou os dados apresentados pelo Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte, apontando que 200 pacientes vão a óbito, mensalmente, na unidade. O corpo diretivo do HWG afirmou que há dados importantes a serem considerados, entre eles, que o dado, citado pelo Sinmed, em matéria publicada na edição da TRIBUNA DO NORTE do último sábado, corresponde a um número aproximado mencionado pela diretora e não valor absoluto.
Para se ter uma ideia, afirmou a assessoria de imprensa da Secretaria Estaduasl de Saúde Pública (Sesap/RN) a média dos últimos quatro meses (setembro, outubro, novembro e dezembro) corresponde a 156 óbitos/mês. Em nota, a Sesap explicou que o levantamento é feito mensalmente pelo setor de vigilância de óbito do HWG e que este número está compatível à média de outros hospitais de urgência e emergência do país, de porte similar ao Walfredo Gurgel e em situação de superlotação.
“Somos a única porta de entrada em todo o RN para doentes clínicos graves, vítima de armas de fogo, brancas, acidentes de trânsito, AVCs e queimaduras.; e atendemos a uma alta demanda espontânea (o HMWG ainda não tem sua porta de entrada regulada, apesar de ser uma unidade terciária e, portanto, deveria somente receber pacientes trazidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu), assistindo ainda uma média diária de 30% acima de sua capacidade instalada (284 leitos)”, afirma a nota.