No primeiro momento do debate, o deputado fez um breve histórico de sua ação parlamentar, em que focou as ações especificamente na área da educação expondo dados preocupantes. "No ano de 2007, metade dos estudantes brasileiros na 4ª série do ensino fundamental, um em cada dois, era analfabeta ou semi-analfabeta, estando no grau de insuficiência, sem conseguir ler qualquer texto e entendê-lo", relatou.

 

Alguns temas da área da saúde foram elencados no debate, como financiamento da saúde, carreira médica, escolas médicas, projeto da CBHPM no SUS e por último a questão da regulamentação da medicina. O parlamentar respondeu perguntas sobre temas que dizem respeito à profissão e lembrou a votação do Ato Médico, onde foi favorável a uma emenda específica. Para ele, cada emenda que surge, deve ser levada para discussão com a classe visando possíveis melhorias.

 

O presidente estadual do PSDB falou ainda sobre dois temas que foram colocados em discussão na Câmara dos Deputados no ano passado. O primeiro, sobre a ampliação das escolas médicas e o outro onde o governo considerava que os estudantes de medicina  formados em Cuba não estariam aptos ao teste de proficiência, – ambos projetos derrotados na Comissão de Educação da Câmara. Para o deputado, o financiamento da saúde, é um tema extremamente complexo.

 “Hoje a saúde tem um orçamento em torno de 50 bilhões/ano, com um aumento substancial, mas mesmo assim, não tem sido adequando para atender a complexidade do sistema que contempla o conjunto da sociedade brasileira", argumentou.

O diretor da Maternidade Escola Januário Cicco, Drº Kléber Morais, parabenizou a iniciativa de trazer o tema saúde pública e privada para debate. Ele abordou a situação dos hospitais universitários, informando que há projetos de melhoria para essas unidades de saúde. Aproveitando a oportunidade, Dr. Kléber questionou junto ao parlamentar se há alguma perspectiva para o andamento desses projetos. "Os hospitais universitários estavam sucateados, não somente na parte da ação médica, mas também na forma de educar e formar o médico", disse o diretor da MEJC.

No final do debate, o deputado ainda respondeu questionamentos sobre saúde suplementar. Durante a discussão do tema, ele pediu sugestões da classe médica para que fossem levadas ao plenário.

 

Nos próximos dias, o Sinmed estará informando os associados sobre o próximo convidado do Debate Político. Aguardem!