Pandemônio Eleitoral

04/08/2022

Pandemônio Eleitoral

04/08/2022

Pandemônio Eleitoral

Estamos exatamente a 58 dias do primeiro turno das eleições mais importantes das últimas décadas, que serão realizadas no Brasil, no dia 02 de outubro. À primeira vista, tudo está bem. As convenções partidárias estão acontecendo, para a indicação dos seus candidatos, ávidos pelos mandatos e, como antes, as traições sempre presentes. Os estatutos partidários sendo rasgados, as alianças espúrias sendo aplaudidas, abraços e discursos inflamados entre políticos que há pouco tempo chamava o outro de ladrão e de outros adjetivos impróprios e até alguns impublicáveis. A luta pelo poder é renhida, sem quartel e cheia de golpes baixos. Ninguém se lembra que a eleição é apenas para escolher quem serão os nossos futuros dirigentes. Poucas pessoas se lembram de ler os estatutos dos partidos e muito menos o programa de governo para o períeleito. Todos sabemos que as leis são forjadas no nosso congresso, a saber a Câmara Federal e o Senado Federal, onde existe todo tipo de alianças visando, não o bem público, mas somente a manutenção do poder, dos assim ditos parlamentares. As votações de leis estranhas e contrárias ao interesse público votadas na calada da noite, como foi feita na aprovação do fundo eleitoral/partidário, de mais de cinco bilhões de reais. Vejamos então o caldo cultural e ideológico que viceja no nosso legislativo: Em fevereiro deste ano tínhamos 32 partidos, legalmente inscritos no Tribunal Superior Eleitoral, sendo que catorze deles são auto definidos como direita, cinco de centro, nove de esquerda e quatro sem definição ideológica. No senado Federal, composto por oitenta e um Senadores, temos dezesseis partidos representados. Sendo do MDB os três com maior número de parlamentares, seguido pelo PSD com doze senadores cada e o PL com nove representantes, segundo dados de abril de 2021. Na Câmara Federal, composta por quinhentos e treze deputados, temos dezoito partidos representados, sendo os três com maior número de representantes o PL com setenta e sete, o PT com cinquenta e seis e o União com Cinquenta e cinco. Os nossos parlamentares somam, nas duas casas, quinhentos e noventa e quatro representantes. De consonância com o TSE, dados de junho deste ano, o partido com maior número de filiados é o MDB com a soma de 1.131.547 e o números de filiados a todos os outros partidos somam 16.161.796 eleitores. A perspectiva de governança diante deste quatro avassalador e de notórias divergências ideológicas, nem sempre republicanas, nos trazem um quadro sombrio quanto ao bom desempenho do executivo. Precisamos, TODOS NÓS, através do nosso voto, expurgar de vez, partidos representados pelos seus parlamentares, que não nos representam e sim, a eles mesmos, colocando os seus interesses particulares acima do interesse público, que em estrita confiança os elegeram. Partidos que colocam em seus programas governamentais absurdos, tais como: leis que legalizam o aborto; a descriminalização do uso de drogas e as invasões de terras pelo MST e congêneres; a implantação da poupança e de moradias solidárias; a censura e controle da imprensa e da livre expressão; promover o desencarceramento de bandidos e assassinos; promover; divulgar e tornar obrigatória o ensino da ideologia de gênero; proibir a circulação de textos e vídeos de cunho religioso em redes sociais; o fechamento de templos religiosos; extinguir a propriedade privada; revitalizar o Foro de São Paulo, criação da URSAL (União das Republicas Socialistas da América Latina), dentre tantas outras aberrações explicitadas no seu programa de governo. Chegou a hora dos conservadores tomarem as rédeas da governabilidade da nossa PÁTRIA elegendo pessoas de passado e reputação ilibados e acima de tudo PATRIOTAS e TEMENTES a DEUS.

Francisco das Chagas Bastos Filho – Presidente em exercício do Sinmed RN

 

 

*Artigo publicado no Agora RN em 04/08/2022

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