Situação de atraso dos servidores pode se agravar

30/10/2018

Situação de atraso dos servidores pode se agravar

30/10/2018

Situação de atraso dos servidores pode se agravar

O Presidente do Sindicato dos Médico do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), Geraldo Ferreira, reuniu-se nesta terça-feira (30) com representantes do SINPOL, Corpo de Bombeiros e Auditores Fiscais, para discutirem a situação das categorias com relação ao atraso do 13º salário de 2017.

A reunião teve a intenção de viabilizar uma forma de negociação ou ação junto a equipe de transição do governo Robinson Faria para o governo Fatima Bezerra, afim de concluírem a situação do pagamento residual do 13º, tendo em vista que, a partir das análises, as perspectivas que se tem é que o funcionalismo possa entrar em janeiro de 2019 sem receber a parcela do décimo em atraso, sem o 13º de 2018 e sem o pagamento do salário do mês de dezembro.

Entre as alternativas apresentadas na reunião estão a antecipação dos royalties que poderiam dar andamento na parte burocrática nos primeiros momentos do novo mandato, para que esse resíduo não continue prejudicando quase 15% dos trabalhadores que estão em atraso. A devolução das sobras dos recursos do judiciário e/ou legislativo ao executivo, também é uma possibilidade para melhorar a situação de caixa do governo.

Ao mesmo tempo em que se tenta uma comunicação com a equipe de transição, esses sindicatos, junto ao Fórum dos Servidores, estão articulando uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, para discutirem a situação e fundamentar essas propostas de resolução, ou novas que possam surgir.

Com relação ao município, a inquietação do Sinmed RN é com relação ao Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) que, de acordo com o atual prefeito, Álvaro Dias, será implementado no mês de novembro, porém ainda não se sabe se a implementação do plano será parcial ou total. Ao mesmo tempo também existe a preocupação com a possível volta do atraso nos salários dos servidores municipais.

O Sinmed RN também tem em pauta a questão das condições de trabalho, do abastecimento dos hospitais e unidades de saúde que, frequentemente, se deterioram no final do ano quando o orçamento do ano em curso se estingue. Entre os meses de dezembro e janeiro as condições das unidades de saúde pioram, colocando em cheque o atendimento à população.

Diante das questões apresentadas, o Sinmed RN abrirá uma discussão sobre os próximos passos que a categoria deverá seguir, inclusive a possibilidade de suspensão de atendimentos, paralisações ou greves. Está agendada para o dia 13 de novembro, às 19h, uma assembleia com os médicos do Rio Grande do Norte. No mesmo dia haverá assembleias dos sindicatos da polícia, auditores fiscais, dentre outros para definirem uma ação conjunta de enfrentamento dos servidores públicos.

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