O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), junto com os representantes da Confederação Nacional dos Médicos (CNM), se encontraram na cidade de Natal, no último sábado (17), para uma reunião onde se discutiu a atual situação dos profissionais em diversas regiões do país. O encontro também apresentou propostas para a qualificação dos médicos, cooperativismo, e a formação de estruturas educacionais e de trabalho que possam estimular empreendedorismo médico.

Na ocasião, estiveram presentes os médicos Geraldo Ferreira, presidente da CNM e do Sinmed RN, Otto Fernando Baptista, presidente do SIMES, Gutemberg Fialho, presidente do Sindimédico DF, Lúcia Santos, presidente do SIMEPI, e o engenheiro Roberto Coelho da Silva, presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Norte (OCERN).

Para Geraldo Ferreira a OCERN está integrada com a visão dos sindicatos em estimular o empreendedorismo através de cooperativas que possam levar assistência médica por meio de clínicas sociais. “Esses espaços vão dar mais qualidade na assistência a população. Com esse cunho social o preço será adequado, os profissionais mais qualificados e não haverá exploração dos médicos”, explicou. Outro ponto abordado foi uma parceria com universidades de Portugal para proporcionar o intercâmbio de médicos da rede municipal, estadual e estudantes universitários.

Os representantes dos sindicatos apresentaram a criação de uma frente parlamentar da medicina através da pré-candidatura de alguns médicos ligados a CNM. “Temos que ter representantes médicos nas câmaras estaduais e federais para fazer um grupo de defesa dos interesses médicos”, afirmou Otto Fernando Baptista, presidente do SIMES.

Já Lúcia Santos, presidente do SIMEPI, acredita que os representantes médicos devem garantir uma gestão da mais eficiente na saúde dos estados. Para o presidente do Sindimédico DF, Gutemberg Fialho, esse é um momento fundamental para a representatividade médica nas casas legislativas.

“São ações revolucionárias e fundamentais para o trabalho dos sindicatos, Federação Nacional dos Médicos e Confederação Nacional dos Médicos no que diz respeito ao treinamento, qualificação, ampliação do mercado de trabalho e justa remuneração dos médicos”, concluiu Geraldo Ferreira.