Novo ponto eletrônico começa a valer para os médicos do município de Natal em agosto

26/07/2018

Novo ponto eletrônico começa a valer para os médicos do município de Natal em agosto

26/07/2018

Novo ponto eletrônico começa a valer para os médicos do município de Natal em agosto

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) participou de reunião, na manhã desta quinta-feira (26), com o Secretário Municipal de Saúde, George Antunes de Oliveira. Na ocasião, foram debatidas as condições de trabalho, carga horária e ponto eletrônico.

O Sinmed RN questionou o Secretário sobre as distorções na utilização do ponto eletrônico nas unidades de saúde do município e apresentou proposta para que a frequência seja registrada no início e saída do profissional, sem o registro do meio dia, em todas as unidades. A contraproposta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi testar por 60 dias, contados a partir de 1º de agosto, o ponto eletrônico defendido pela categoria.

“Ao final dos dois meses vamos avaliar as estatísticas de produtividade e comparar com o período anterior”, explicou George Antunes. Para ele, essa avaliação deve mostrar se a implantação do novo ponto eletrônico é eficiente.

“Vou reforçar aos meus colegas médicos que temos que cumprir a mesma carga horária e o mesmo número de atendimentos. O que será facilitado é o meio do dia, que não precisaremos bater o ponto”, afirmou a diretora do Sinmed RN, Lêda Pandolphi.

Outra vitória do Sinmed RN para a categoria médica foi a redução da carga horária de 40h para 32h semanais trabalhadas e 8h reservadas para qualificação (para estudo, supervisão, ensino e tutoria).

A negociação prevê que a SMS monte um cronograma de atividades que podem ser exercidas nesse período e apresente ao Sindicato.    

Para Lêda Pandolphi, esse tempo livre pode ser revertido em benefícios para a sociedade. “Consegui um estágio, de quatro horas semanais, para acompanhar um médico psiquiatra em um Centro de Atenção Psicossocial no bairro Planalto. Estou adquirindo experiência e, mesmo não sendo psiquiatra, consigo entender melhor os pacientes que chegam com esquizofrenia, dependência química ou transtorno bipolar e, assim, posso fazer um encaminhamento adequado”, afirmou a médica.      

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