Hospital de Canguaretama é interditado e prejudica população da região

26/07/2019

Hospital de Canguaretama é interditado e prejudica população da região

26/07/2019

Hospital de Canguaretama é interditado e prejudica população da região

Após denúncia de interdição do Hospital Regional de Canguaretama pela Vigilância Sanitária (Suvisa), o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN) realizou visita a unidade de saúde para entender os motivos do fechamento e cobrar uma solução para a população de mais de 34 mil habitantes da cidade, além de outras quatro cidades da microrregião, que necessitam deste hospital.

De acordo com a Suvisa, a unidade inteira foi interditada devido ao risco sanitário que oferece aos pacientes internados no hospital.

Porém, o desmonte da estrutura já ocorre desde o início do ano quando houve diminuição de leitos – reduziu de 40 para 20 leitos de internamento – e médicos anestesistas da unidade foram transferidos, impossibilitando cirurgias no hospital fazendo com que a unidade funcionasse apenas com internamento clínico.

“O fechamento do Hospital Regional de Canguaretama é um crime contra a população da cidade e região. É necessário que o governo do Estado recupere a infraestrutura do hospital e devolva ao povo que necessita de seus serviços. O dinheiro que o governo vai economizar com o fechamento vai provocar muita dor e sofrimento à população”, lamenta Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN.

No momento da interdição, de acordo com a diretora do hospital, Liana Félix, a unidade hospitalar acolhia dois pacientes idosos que deveriam ser transferidos para a cidade de Santo Antônio, a quase 50 KM de distância de Canguaretama. Os familiares se recusaram a transferir os pacientes, devido à enorme distância, e assinaram termo de responsabilidade para fazer o acolhimento em casa.

O Sinmed RN entende que o Governo do Estado deve fazer a reforma estrutural necessária para reabrir o hospital e, em um segundo momento, discuta se quem vai gerir é o consórcio entre os municípios ou o Estado. A população não pode passar por mais esse descaso com a saúde pública.

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