Fórum promovido pelo Sinmed abordou o futuro da medicina

14/10/2019

Fórum promovido pelo Sinmed abordou o futuro da medicina

14/10/2019

Fórum promovido pelo Sinmed abordou o futuro da medicina

O Sindicato dos Médicos Rio Grande do Norte realizou, na última sexta-feira (11), em parceria com a Universidade Potiguar (UnP), o Fórum “Futuro da Medicina”, para estudantes e professores da instituição.

Os médicos convidados para as palestras foram a patologista Rafaela Pinheiro e o cirurgião digestivo Guilherme Namur.

Rafaela Pinheiro atualmente integra o Centro de Imuno-histoquímica, Citologia e Anatomia Patológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Consultoria em Patologia Renal, do Transplante e Microscopia Eletrônica Malheiros.

Já Namur é médico da Cirurgia do Aparelho Digestivo do Instituto do Câncer do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, bem como é parte do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês e Hospital Israelita Albert Einstein.

A primeira palestra abordou o papel do patologista na era da medicina personalizada, principalmente na parte oncológica.

De acordo com Rafaela Pinheiro, o trabalho desenvolvido pelo patologista deve apontar para um tratamento direcionado para a mutação que o câncer apresenta, com um tratamento mais eficaz e uma melhor resposta, com menos efeito colateral.

No segundo momento, o cirurgião Guilherme Namur tratou sobre cirurgia minimamente invasiva e cirurgia robótica. De acordo com ele, as cirurgias minimamente invasivas hoje representam no Sistema Único de Saúde (SUS) 5% das cirurgias feitas no Rio Grande do Norte e 38% no Brasil.

Um dos motivos apontados para o baixo volume de cirurgias menos invasivas é o alto custo dos procedimentos. O que, para o médico, não condiz com a realidade.

“A gente gasta um monte de dinheiro para fazer uma cirurgia minimamente invasiva, mas depois, para a sociedade, é mais barato porque o paciente vai ficar menos tempo longe do trabalho dele. Não é necessário o auxílio doença…ele vai continuar produzindo, além de ocupar menos tempo de leito no hospital”, afirma.

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