Estudo mostra que brasileiro avalia a própria saúde como boa ou muito boa

05/04/2010

Estudo mostra que brasileiro avalia a própria saúde como boa ou muito boa

05/04/2010

Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (31), aponta que a maioria dos brasileiros (77,3%) está "bem" ou "muito bem" de saúde. Apenas 3,8% responderam que a saúde está "ruim" ou muito ruim" para 3,8%.

A pesquisa foi realizada com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. Nela, as pessoas que se avaliam mais saudáveis –estado de saúde "bom" ou "muito bom"– estão nas regiões Sudeste (80,1%), Sul (77,5%) e Centro Oeste (77,8%). Dos moradores dessas localidades, 80,1%, 77,5% e 77,8%, O Nordeste registrou o menor percentual de pessoas satisfeitas (73,4%) e o maior (4,6%) dentre as que consideram seu estado "ruim" ou "muito ruim".

A pesquisa do Instituto também comparou a percepção de homens e mulheres sobre a própria saúde. Os homens se disseram mais saudáveis: 79,5% responderam que seu estado é "bom" ou "muito bom". Entre as mulheres, o percentual de "bom" ou "muito bom" é de 75,2%.

A ligeira diferença na avaliação pode estar relacionada com a presença de doenças crônicas. Dos entrevistados, 31,3% ou 59,5 milhões de pessoas tinham pelo menos um problema. Entre as mulheres, 35,2% declararam ser portadoras de doenças crônicas, contra 27,2% dos homens.

As doenças crônicas mais frequentes são hipertensão (14% do total), dor na coluna ou nas costas (13,5%) e reumatismo (5,7%). O diabetes afeta 3,6% dos brasileiros.

A pesquisa também mostra que a idade influencia na percepção do bem-estar. À medida que os anos passam, cai o percentual de pessoas que se consideram bem de saúde. Até os 19 anos, o indicador chega a 90%. Entre aqueles com mais de 50 anos, o índice é de 60%, caindo para 42,4%, entre os que têm 60 anos ou mais.

A situação socioeconômica, como renda e local de moradia, também conta. Habitantes de áreas rurais apresentam indicadores menores de autoavaliação, enquanto nas classes com maior rendimento a autoavaliação é melhor.

Com informações Agência Brasil

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