AGENDA BRASIL – MEIO AMBIENTE

05/06/2018

AGENDA BRASIL – MEIO AMBIENTE

05/06/2018

AGENDA BRASIL – MEIO AMBIENTE

Jared Diamond, em Colapso, mostra costumes e modos de vida das pessoas afetando seu futuro, e o desmoronamento de sociedades por desmatamento, superpopulação, hábitos alimentares, sobrepesca e destruição da biodiversidade. Para Manuel Castells, a melhora nos padrões de saúde, educação, produção de alimentos e acesso a bens fundamentam a crença no crescimento econômico como medida de progresso. Mas a cultura da produtividade e do consumo, na base da estabilidade social, usam a natureza como um recurso e não como ambiente vital. Em Filosofia Verde, Roger Scruton mostra os conflitos de movimentos ambientalistas formados por ONGs impacientes que rejeitam arranjos destinados às necessidades dos que vivem no presente e buscam impor suas pautas, construídas internamente, e Associações civis, muitas de caráter territorial local, que buscam o bem da comunidade, adotando políticas sobre ambientes geridos e conhecidos. Fábio Feldmann em Brasil, O Futuro que Queremos, diz que a maior parte da população brasileira, que vive em áreas urbanas, está submetida a riscos da poluição do ar, da água, da balneabilidade das praias, da pouca ou inexistência de coleta e tratamento de esgoto doméstico, falta de destinação adequada do lixo, construções desordenadas. Na gestão do meio ambiente, Bens e serviços mais eficientes e sustentáveis devem ser menos tributados, de modo a serem competitivos. A taxação por serviços ambientais podem modificar para melhor o modo como à sociedade se relaciona com a biodiversidade, mudança de clima e uso dos recursos hídricos. Unidades de conservação podem gerar receitas, postos de trabalho e desenvolvimento regional. A licitação e o turismo sustentável, usando a divulgação e o poder de compra governamental pode estimular esse mercado, a tecnologia deve orientar o planejamento territorial e o desenvolvimento regional, observando desmatamento, desertificação, mananciais de água, biodiversidade, com ênfase na floresta amazônica, mata atlântica, serra do mar, Pantanal mato-grossenses e zona costeira. Deve-se atentar para a degradação do cerrado, da caatinga e da importância do pampa. O meio ambiente é uma questão explícita de política pública.

 

Publicado em 06/06/2018 no Agora Jornal 

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